15 de dezembro de 2014
O Menino
A distâcia entre a terra e o céu leva o ser para uma dimensão intemporal. Um planeta pequenino, vigiado pelo Menino, do seu quintal, sem saber o que fazer. A distância tal como o tempo são coisas utópicas que servem para nos iludir. No fundo nós vamos a cair, e um dia sair para nunca mais voltar. Não há nada que enganar, tudo depende, é claro, do Menino.
7 de dezembro de 2014
Lamentável dor
Profano momento em que me deixaste partir. Sem nunca imaginar voltei a sonhar, fugi pela porta e o sagrado segredo surgiu. Mulheres daninhas num quintal, de avental prontas para o arraial. A donzela danada por ter perdido o menino agora lamenta e já nem ouve o sino.
5 de dezembro de 2014
Castelos de amor
A destreza na vida conduz à sabedoria de uns, sucesso em seres sem saberes tira o bom-senso a alguns. Eterno amor sem sabor, amargo, entre frio e calor, uma terra de suor salgado mergulhado no esplendor. A sereia, junto na areia constroi castelos de amor.
4 de dezembro de 2014
Tudo ou Nada
Parece que tudo mudou. Os tempos são outros sempre incertos, e o mundo continua a girar e eu a respirar. Não sei onde tudo isto vai dar mas sei que tudo um dia vai acabar. Canções de embalar ao som, uma esquina, perdida, sozinha à luz do candeeiro da vizinha. Nevoeiro, uma chuva miudinha, um sol, um céu e um mar a navegar. Minha Amada esta casada numa cama aconchegada à luz de uma noite estrelada. Atormentada alma esta que só vê o nada e o nada vê.
Subscrever:
Mensagens (Atom)