21 de fevereiro de 2010

Viagens

Lençóis derramados como folhas de papel, amaldiçoados. Nem sei onde a deixei, nem onde te escondeste mas não tarda; todo esse mistério irá ao cimo da montanha russa gritar, para aliviar a dor da adrenalina. É mentira, não havia razão para tanta obsessão, dinheiros, viagens, carros, mulheres e homens despidos até virarem penas de nevoeiros, e quem diz que não? Antigamente as pessoas voavam sem máquinas sem metralhadoras, sem respirar ou engolir. Maravilhosa aventura espera sempre por um velho que não sente dor, que não vê e não tem medo porque a mentira será para sempre uma meia verdade.

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