Um corpo sem mente, uma
anatomia prestes a explodir, uma falha de sistema, um controle desnecessário. O
ser visa corresponder a um ideal de ser, tenta controlar o incontrolável,
procura viver em busca do prazer mas sem querer descobre que o fim é o fim e
nada mais. Os mistérios que ficam por desvendar, a verdade dos acontecimentos,
a mentira pelo bem-estar fazem do ser um eterno caminhante perdido. Uma luta de
palavras sem significado nem significante acontece durante uma vida, durante milénios,
e ela, a mãe terra ou o planeta azul que sempre desprezou o ser, vai dando
sinais de limpeza, vai a pouco e pouco querer fazer desaparecer.
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